quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O nome

Chegar e partir,
encontro lindo,
um instante ...
que não tem nome.

A gente refaz o filme
cena a cena,
e encontra o mocinho
ou o bandido.

Navega por uns mares
sem navio e cai de
um voô sem avião,
sonha acordado.

Foi muito real,
uma noite de verão,
minha ilusão,
ainda não sei o nome.


Visita ao Museu

                                 Mural do Inhotim Museu de Arte Contemporânea

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

5ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

"O dia em que meus pais sairam de férias" , Brasil

5ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Belo Horizonte recebe a 5ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul que em 2010 chega a 20 capitais, quatro a mais que na edição anterior. A programação acontece entre os dias 13 e 19 de dezembro no Cine Humberto Mauro com entrada gratuita. No total, estão representados nesta edição da Mostra dez países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Em todas as cidades acontecem sessões com audiodescrição e closed caption, garantindo o acesso a pessoas com deficiência visual e ou auditiva.

No evento de abertura, 11/12 (sábado), às 19h30, haverá a exibição de um curta-metragem e do longa PERDÃO MISTER FIEL, de Jorge Oliveira. Pela primeira vez, um documentário mostra como morreram alguns jovens que se rebelaram contra o terror da ditadura. Entrevistas com trinta personalidade brasileiras, entre presidentes de estados, historiadores, escritores, ex-presos e exilados, contando suas experiências pessoais e analisando o contexto político nacional e internacional que motivou a barbárie da ditadura militar.

Realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira e patrocínio da Petrobras através da Lei Rouanet, o evento é dedicado a obras que abordam questões referentes aos Direitos Humanos, produzidas recentemente nos países sul-americanos. A programação tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho. Mais informações podem ser acessadas no site http://www.cinedireitoshumanos.org.br./

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Música do Dia


















Doce Vampiro
Rita Lee


Venha me beijar
Meu doce vampiro
Ou, ou
Na luz do luar
Ãh, ahãh
Venha sugar o calor
De dentro do meu sangue, vermelho
Tão vivo tão eterno, veneno
Que mata sua sede
Que me bebe quente
Como um licor
Brindando a morte, e fazendo amor

Meu doce vampiro
Ou, ou
Na luz do luar
Ãh, ahãh
Me acostumei com você
Sempre reclamando, da vida
Me ferindo, me curando, a ferida

Mas nada disso importa
Vou abrir a porta
Pra você entrar
Beija minha boca
Até me matar

Cha, lá, lá, lá
Ou, ou
Cha, lá, lá, lá
Ou ou, ou ou
Ãh, ahãh
Ou, ou, ou ou
Ãh, ahãh

Ãh, ahãh
Me acostumei com você
Sempre reclamando da vida
Me ferindo, me curando, a ferida

Mas nada disso importa
Vou abrir a porta
Pra você entrar
Beija a minha boca
Até me matar de amor!






segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Seminário “Vertentes da viola no Brasil: tradição e inovação”

O Seminário “Vertentes da viola no Brasil: tradição e inovação” é uma das ações do projeto Voa Viola e irá acontecer nos dias 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro. O encontro acontecerá no SESC Venda Nova, em Belo Horizonte, e os três dias serão repletos de música, debates e muita prosa.
O Seminário contará com 4 mesas temáticas, onde os participantes poderão encontrar mestres tradicionais, violeiros pesquisadores, antropólogos, profissionais de mídia, entre outros, para debater temas atuais da viola.

O Seminário também será uma oportunidade para a Rede Voa Viola poder se encontrar pessoalmente e ampliar as discussões dos fóruns, além de aprofundar os laços de amizade. A confraternização é um aspecto importante desse projeto, então teremos duas noites de Palco Aberto, em que serão feitas rodas de viola com os violeiros presentes. O Voa Viola disponibilizará um Espaço da Viola, aberto aos luthiers e violeiros para divulgação de seus trabalhos, e promoverá um momento descontraído de trocas de causos e músicas, conduzido pelo mestre de cerimônia Josino Medina.

Para se inscrever, é necessário preencher o Formulário de Inscrição online aqui. O SESC Venda Nova conta com a disponibilidade de hospedagem em quartos duplos ou triplos e isso poderá ser requisitado no momento da inscrição pela taxa descrita no Formulário.

Não será cobrada taxa de inscrição para facilitar o acesso de todos os violeiros do país. Os participantes inscritos receberão certificado. No dia 1º, à noite, ocorrerá saída para o teatro para o show do Voa Viola, no Palácio das Artes.

confira a programação do seminário: http://migre.me/2zSfY

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Audiovisual das Américas, Diversidade Cultural e Mídia Digital

O festival internacional IMAGEM DOS POVOS realizará mais uma ação para aproximar o público das produções audiovisuais das Américas e África, entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro. Durante esse período e pela primeira vez no país, um Festival disponibilizará, durante 14 dias para escolas, associações comunitárias e organizações culturais o acesso via internet ao repertório de filmes africanos, caribenhos e afro americanos. A iniciativa do festival faz parte também das atividades comemorativas do mês da consciência negra.
O modelo proposto pelo Imagem dos Povos segue a linha adotada pelos festivais Sudance e Tribeca, ambos dos Estados Unidos, que realizaram bem-sucedidas experiências no ramo. O objetivo é disponibilizar dos 19 filmes que foram exibidos durante a programação do festival, oferecendo mais uma oportunidade àqueles que não tiveram chance de comparecer ao Cine Belas Artes, em Belo Horizonte, entre os dias 17 e 23 de setembro, quando foram realizadas as exibições do Imagem dos Povos.

Como acessar:

O repertório de filmes estará disponível no site http://www.imagedosmdospovostv.com/ e serão exibidos por streaming. A escola, organização ou associação interessada em acessar os filmes deve solicitar a inscrição através do e-mail: iptv@imagemdospovos.com.br. Esta mensagem será respondida com uma senha de acesso que terá a validade de 24 horas a partir do primeiro acesso. Cada senha dará direito a acesso a apenas um filme por vez, no entanto, uma mesma instituição pode solicitar acesso a filmes diferentes durante o período de exibição via internet.

Os filmes poderão ser assistidos diretamente na tela do computador ou conectados em projetores ou aparelhos de televisão. No entanto, é necessário estar conectado pela internet durante todo o tempo da projeção. Caso seja necessário, no espaço de 24 horas, a sessão poderá ser interrompida e reiniciada.

A sinopse completa dos filmes disponíveis em cada bloco está disponível no endereço: www.imagedosmdospovostv.com.

Tempo de Curtas em Belo Horizonte

Entre 30 de novembro e 7 de dezembro a capital mineira recebe um dos mais importantes eventos na área das artes visuais no Brasil: 12º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. O Cine Humberto Mauro e a Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, e o espaço CentoeQuatro serão palco de diversas atividades, como cursos, mostras especiais e competitivas, além de eventos paralelos, que formam a programação do Festival. O evento consolidou-se como uma das mais importantes alternativas de estímulo à criação, discussão, exibição e circulação das produções de curtas metragens no País.
As exibições do festival têm entrada gratuita e os ingressos são distribuídos 15 minutos antes das sessões, nas bilheterias de cada local.

Data: 30 de novembro a 7 de dezembro

Local: Palácio das Artes (Cine Humberto Mauro e Sala Juvenal Dias) e Espaço CentoeQuatro

Programação Completa: http://www.festcurtasbh.com.br/

Informações: 31 – 3236-7400 / http://www.fcs.mg.gov.br/

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Novas diretrizes em tempos de paz

O Sinpro Minas apresenta a peça teatral "Novas diretrizes em tempos de paz", de Bosco Brasil, indicado como melhor espetáculo no Prêmio Sinparc/Usiminas em 2006. A peça narra a história de um judeu polonês, refugiado de guerra, que tenta conseguir seu visto de entrada no Brasil durante a ditadura de Getúlio Vargas e no final da Segunda Guerra Mundial. Logo após a apresentação haverá debate com o diretor de teatro, Fernando Couto. A entrada é franca.


Data: 04 de dezembro – sábado
Horário: 18 horas
Local: Sinpro Minas – Rua Jaime Gomes, 198 – Floresta - BH

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Leve solta !


Tal qual uma borboleta
A menina sai para a vida
Ele vem e volta
sem saber onde fica...

Vai que a vida é sua !


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

É com este que eu vou!

Elis Regina -  É com este que eu vou! (TV Cultura)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Documentário "Aboiador de violas"

VÍDEO-DOCUMENTÁRIO - Pereira da Viola

Aboiador de Violas

Produção, Direção e Edição: Tata Lobo e Léo Rodrigues

Duração: 62 minutos

Sinopse: Nascido em uma pequena vila no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, Pereira da Viola se tornou um dos principais músicos da nova cena do instrumento que adentra o seu nome artístico. Com seis discos gravados, o violeiro não deixa de lado as origens e alia sua obra a uma compreensão própria de cultura popular e ao compromisso que mantém com os movimentos sociais ligados à terra.

Lançamento: 20 e 21 de novembro, 18h, no Usiminas Belas Artes Cinema (Rua Gonçalves Dias , 1581).

Entrada franca. Serão distribuídas senhas 30 minutos antes de cada sessão.

Visite o blog http://aboiadordeviolas.tumblr.com/

Como chegar?

Mapa - http://migre.me/27lL1

Street View - http://migre.me/27mEO
Aboiador de Violas


Aboiador de violas

Aboio é o canto para os bois, comum no nordeste brasileiro e no interior de Minas Gerais, que dá orientações para a movimentação da boiada. Tendo vivido grande parte de sua infância e adolescência na roça, Pereira da Viola conviveu e aprendeu a arte vendo a prática dos aboiadores. No entanto, morando atualmente na capital mineira, distante dos bois, seu conhecimento se torna de pouca utilidade prática. É, porém, um líder destacado de um amplo movimento cultural e político que circunda a viola caipira, o que faz dele um Aboiador de Violas, título de uma de suas músicas e agora também de um vídeo-documentário. Produzido e dirigido por Tata Lobo e Léo Rodrigues como projeto de conclusão do curso de graduação em Comunicação Social da UFMG, Aboiador de Violas aborda a relação de Pereira da Viola com a música, a cultura popular e os movimentos sociais ligados a terra. A estreia está marcada para os dias 20 e 21 de novembro, às 18h, no Usiminas Belas Artes Cinema (Rua Gonçalves Dias, 1581). As sessões terão entrada franca. Na primeira semana de janeiro, durante as manifestações da Folia de Reis, haverá o lançamento na vila onde o músico nasceu e viveu parte de sua infância: São Julião, distrito de Teófilo Otoni.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O papel da internet na comunicação

O programa de TV do Sinpro Minas exibiu no último domingo, dia 07 de novembro,  uma entrevista com o professor e coordenador da pós-graduação em Mídias Digitais do Instituto de Educação Continuada da PUC Minas, Jorge Rocha. Ele falou sobre o papel da internet na comunicação. Confira.






O Extra-Classe é exibido todos os domingos, às 8h50, na Band Minas. No próximo domingo (14/11), o programa vai abordar os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Não perca!

http://www.sinprominas.org.br/

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Arte Contemporânea - das ruas para a galeria



Um livro de Lewis Carrol com ilustrações de Luiz Zerbini, mangás de Junko Mizuno, um volume sobre pin-ups, outro sobre Hollywood Costume Dresses, um iPhone, canetas, tintas, pincéis, plantas, paredes manchadas de tinta e cristais Swarovski dividem o ateliê com Nina Pandolfo, paulistana de 33 anos que começou a grafitar nas ruas da metrópole em 1992 e está conquistando fiéis admiradores. Olhos grandes, fala mansa e gestos delicados são as características da artista refletidas em suas obras.


Em sua recente exposição “Desafiando Sonhos”, realizada na Galeria Leme, em São Paulo, as obras foram vendidas rapidamente para pessoas que se encantam pelo trabalho da artista, como a colecionadora Ana Carolina Reis. “Apaixonei-me pelas telas dela há um bom tempo, as meninas retratadas, o lado lúdico e cheio de detalhes do trabalho. Pirei com essa última exposição em que ela foi mais para a pintura do que para o grafite. A Nina já tinha um diferencial, uma doçura, um detalhismo que ficou mais evidente. Acho que isso refinou o trabalho dela e o valorizou ainda mais.”

Nina é um nome importante da atual cena da arte contemporânea brasileira, um mercado que está muito aquecido. Seus trabalhos são procurados por colecionadores neófitos e veteranos interessados em novidades. “O trabalho dela valorizou mais de 100% nos últimos anos em função do aumento da demanda. A ponto das duas últimas exposições (com cerca de 10 obras cada) terem sido abertas totalmente vendidas”, afirma o galerista Eduardo Leme.


Para o crítico de arte Tiago Mesquita, “muita gente nova tem vendido muito e com mais frequência. Esse entusiasmo em relação à arte contemporânea é paralelo à prosperidade atual. O caminho das fortunas acompanha o investimento em obras”. Para Mesquita, “a novidade é que gente que nunca comprou está começando a comprar”.

A maturidade adquirida ao longo dos últimos dez anos transportou as personagens de Nina, antes espalhadas por paredes e muros ao longo da cidade de São Paulo, para galerias, museus e até um castelo. Uma das poucas mulheres presentes na cena "street-art" contemporânea, ela se destaca em seu gosto pela experimentação, a busca de novas mídias e meios para expressar sua arte.

Fonte: Portal IG

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A energia que vem do silêncio

Quando estamos quietos, nos damos conta de que alguém (ou alguma coisa) está procurando nos ensinar. Sempre que conseguimos parar nosso diálogo interior, algo de extraordinário termina acontecendo em nossas vidas. Descobrimos coisas que jamais pensamos conscientemente, mas que estão ali, prontas para nos ajudar.

Entretanto, o difícil mesmo é conseguir atingir este silêncio – nossa cabeça vive ocupada com músicas, listas, coisas para fazer, preocupações, notícias de jornais, cálculos matemáticos sobre nossas possibilidades financeiras.

Se conseguirmos deter este fluxo inútil de reflexões que não nos conduzem a lugar nenhum, tudo passa a ser possível.


Paulo Coelho

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sobre política e jardinagem

A arte da jardinagem aplicada às coisas públicas


De todas as vocações, a política é a mais nobre. Vocação, do latim vocare, quer dizer chamado. Vocação é um chamado interior de amor: chamado de amor por um ‘fazer’. No lugar desse ‘fazer’ o vocacionado quer ‘fazer amor’ com o mundo. Psicologia de amante: faria, mesmo que não ganhasse nada.

‘Política’ vem de polis, cidade. A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. O político seria aquele que cuidaria desse espaço. A vocação política, assim, estaria a serviço da felicidade dos moradores da cidade.

Talvez por terem sido nômades no deserto, os hebreus não sonhavam com cidades: sonhavam com jardins. Quem mora no deserto sonha com oases. Deus não criou uma cidade. Ele criou um jardim. Se perguntássemos a um profeta hebreu ‘o que é política?’, ele nos responderia, ‘a arte da jardinagem aplicada às coisas públicas’.

O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está o deserto? É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim.

Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O escritor tem amor mas não tem poder. Mas o político tem. Um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade. A vocação política é transformar sonhos em realidade. É uma vocação tão feliz que Platão sugeriu que os políticos não precisam possuir nada: bastar-lhes-ia o grande jardim para todos. Seria indigno que o jardineiro tivesse um espaço privilegiado, melhor e diferente do espaço ocupado por todos. Conheci e conheço muitos políticos por vocação. Sua vida foi e continua a ser um motivo de esperança.

Vocação é diferente de profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão o prazer se encontra não na ação. O prazer está no ganho que dela se deriva. O homem movido pela vocação é um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional não ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. É um gigolô.

Todas as vocações podem ser transformadas em profissões O jardineiro por vocação ama o jardim de todos. O jardineiro por profissão usa o jardim de todos para construir seu jardim privado, ainda que, para que isso aconteça, ao seu redor aumente o deserto e o sofrimento.

Assim é a política. São muitos os políticos profissionais. Posso, então, enunciar minha segunda tese: de todas as profissões, a profissão política é a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relação à política. Guimarães Rosa, perguntado por Günter Lorenz se ele se considerava político, respondeu: ‘Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade... Ao contrário dos ‘legítimos’ políticos, acredito no homem e lhe desejo um futuro. O político pensa apenas em minutos. Sou escritor e penso em eternidades. Eu penso na ressurreição do homem.’ Quem pensa em minutos não tem paciência para plantar árvores. Uma árvore leva muitos anos para crescer. É mais lucrativo cortá-las.

Nosso futuro depende dessa luta entre políticos por vocação e políticos por profissão. O triste é que muitos que sentem o chamado da política não têm coragem de atendê-lo, por medo da vergonha de serem confundidos com gigolôs e de terem de conviver com gigolôs.

Escrevo para vocês, jovens, para seduzi-los à vocação política. Talvez haja jardineiros adormecidos dentro de vocês. A escuta da vocação é difícil, porque ela é perturbada pela gritaria das escolhas esperadas, normais, medicina, engenharia, computação, direito, ciência. Todas elas, legítimas, se forem vocação. Mas todas elas afunilantes: vão colocá-los num pequeno canto do jardim, muito distante do lugar onde o destino do jardim é decidido. Não seria muito mais fascinante participar dos destinos do jardim?

Acabamos de celebrar os 500 anos do descobrimento do Brasil. Os descobridores, ao chegar, não encontraram um jardim. Encontraram uma selva. Selva não é jardim. Selvas são cruéis e insensíveis, indiferentes ao sofrimento e à morte. Uma selva é uma parte da natureza ainda não tocada pela mão do homem. Aquela selva poderia ter sido transformada num jardim. Não foi. Os que sobre ela agiram não eram jardineiros. Eram lenhadores e madeireiros. E foi assim que a selva, que poderia ter se tornado jardim para a felicidade de todos, foi sendo transformada em desertos salpicados de luxuriantes jardins privados onde uns poucos encontram vida e prazer.

Há descobrimentos de origens. Mais belos são os descobrimentos de destinos. Talvez, então, se os políticos por vocação se apossarem do jardim, poderemos começar a traçar um novo destino. Então, ao invés de desertos e jardins privados, teremos um grande jardim para todos, obra de homens que tiveram o amor e a paciência de plantar árvores à cuja sombra nunca se assentariam. 

Rubem Alves
(Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 19/05/2000.)


sábado, 16 de outubro de 2010

Beijos






















Quero seu beijo bom
doce e salgado
seu olhar perdido
em mim
Quero sua boca
essa coisa louca
sem principio
nem fim
Quero seu desalinho,
seu sorriso
Só pra mim
Quero nosso desatino
Assim...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um sambinha

Cabide
Mart'nália
Composição: Ana Carolina



Se eu fingir e sair
Por aí na noitada
Me acabando de rir
Se eu disser que não ligo
E não digo e que fico
Só vou aprontar...

É que eu sambo direitinho
Assim bem miudinho
Cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua saia
E por no meu cabide
Só prá pendurar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar...

Se eu sumir dos lugares
Dos bares, esquinas
E ninguém me encontrar
E se me virem sambando
Até de madrugada
E você for até lá...

É que eu sambo direitinho
Assim bem miudinho
Cê não sabe acompanhar
Vou arrancar tua blusa
E por no meu cabide
Só prá pendurar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar...

Chega de fazer fumaça
De contar vantagem
Quero ver chegar junto
Prá me juntar, eh!
Me fazer sentir mais viva
Me apertar o corpo e a alma
Me fazendo suar
Quero beijos sem tréguas
Quero sete mi'léguas
Sem descansar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar...

Se eu fingir e sair
Por aí na noitada
Me acabando de rir
E se eu disser que não digo
E não ligo e que fico
E que só vou aprontar...
É que eu mando direitinho
Assim bem miudinho
Sei que você vai gostar
Vou arrancar tua blusa
E por no meu cabide
Só prá pendurar
Quero ver
Se você tem atitude
Sevai encarar...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comer, Rezar, Amar no cinema



Assisti neste fim de semana “Comer, Rezar, Amar” e gostei do filme, apesar de ele não aprofundar a questão central do livro. A Julia Roberts está linda e o Javier Bardem também, arrasando, ambos fazem boas interpretações, mas o filme seria melhor com uma atriz mais dramática. Os lugares escolhidos para as fillmagens também são muito bonitos, tem música brasileira "Samba de Benção", do Vínicius de Moraes, que eu amo, e bom humor. Mas a viagem da protagonista (Liz) pelos três países: Itália, Índia e Indonésia  foram muito mais que isso - uma forma de autoconhecimento e de reencontro consigo, que o filme apenas esboçou.

Ponto para a fotografia da película que mostrou belas imagens de todos os países, embora o significado de cada um para Liz tenha ficado reduzido a poucas cenas dramáticas e que poderiam ter dado a dimensão real da crise da persoanagem e da sua superação ao longo da jornada. O encontro de Liz com Deus na Índia, por exemplo, é uma passagem importante do livro que ficou de fora do filme.

Ler o livro é, sem dúvida, muito melhor que assistir ao filme. Eu li o livro e amei. Achei fundamental para o momento que eu vivia. Eu fiz essas viagens incríveis em cada página que eu lia. E me senti muito mais eu mesma depois. Quem assistir somente ao filme e não ler o livro não vai sentir-se no papel principal e capaz de mudar sua vida. Eu descobri que viver é uma grande aventura em busca de si mesmo. E o livro nos faz entender de uma forma leve e profunda que cada um tem seu caminho e a sua própria verdade.

Assista ao filme, mas leia o livro, por favor!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Para matar a sede da boa música de viola

A melodia vem do chão. Da musicalidade da poesia. Deste encontro telúrico nasce o “Pote”, um CD independente e inédito, criado em parceria pelos violeiros e cantadores, Pereira da Viola e Wilson Dias, e o poeta e jornalista João Evangelista Rodrigues. O show de lançamento do CD será dia 14 de outubro, quinta-feira. às 21 horas, no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte.

O CD “Pote” pode ser definido como contemporâneo e primitivo. Rústico e refinado. Feito a mão. Modelado pela sensibilidade da palavra e conduzido pelo fio mágico dos acordes da viola. O “Pote” emerge da imaginação, dá asas ao sentimento e vivifica as coisas e objetos perdidos e ou esquecidos no sertão. O mesmo infinito e indefinido sertão de João Guimarães Rosa a um só tempo íntimo, concreto e transcendental. Um sertão que todos somos ainda, apesar das urbanidades e desurbanidades contemporâneas.

Faixas do CD como Sem Desatino, Mulheres de Argila, Sagarana Ana, Pacha Mama, Fim de Tarde, Latina e Tributo atingem um alto grau de expressividade póético-musical, seja pelo lirismo, pelo comprometimento com a vida ou pelo desatino do ser humano em um planeta ameaçado.

O CD  "Pote"é  uma homenagem à palavra poética pela valorização da letra no processo de composição musical. É também um reconhecimento do trabalho de criação do poeta João Evangelista que utiliza-se de várias linguagens e campos de conhecimento para expressão como filosofia, jornalismo, literatura e fotografia.  O CD é um verdadeiro cinema sonoro onde a música feita na viola revela as tonalidades de cada história. A palavra cantada torna-se palavra encantada. Música necessária e mágica, fruto de um encontro espiritual e artístico ente os três compositores. Um trindade que só vem enriquecer a música feita na viola caipira, em Minas.


Os Compositores

Pereira, Wilson e João são três mineiros de águas fortes e confluentes, vindos, respectivamente, do Vales do Mucuri, do Jequitinhonha e do São Francisco. Três vertentes com raízes comuns no que diz respeito à cultura popular, ao sentimento de religiosidade e às convicções políticas, fundados na amizade e na defesa da cidadania.

As 14 composições do CD são todas assinadas por João Evangelista Rodrigues, autor das letras, e por Pereira da Viola e Wilson Dias, responsáveis pelas melodias e interpretação. Participam da gravação, os músicos: Pereira da Viola e Wilson Dias (voz e viola); Pedro Gomes (contrabaixo); André Siqueira (guitarra e violão); Carlinhos Ferreira (Percussão), com participçaao especial do cantador e compositor Dércio Marques.

O CD "Pote" é marcante. Pode ser entendido como uma metáfora da condição do homem no mundo contemporâneo. Uma evocação do ambiente do mineiro a partir de uma visão crítica. Cercado de simbologia, um objeto real e mítico, que reflete a arte, a cultura, os valores, a religiosidade e as contradições da mineiridade. O pote, objeto que deu origem ao nome do CD, guarda a água, símbolo da vida, ecoa a essência, marca o lugar e a passagem para o imaginário. Para um mundo real onde a poesia e a música, o sorriso e o diálogo, a prosa e a viola ainda são possíveis.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Céu azul, sol e praia

 Eu quero praia, água fresca, brisa leve, felicidade!

domingo, 19 de setembro de 2010

Um pouco de emoção


Não gosto da vida em banho-maria, gosto de fogo, pimenta, alho, ervas, por um triz não sou uma bruxa. (...)

Marta Medeiros

Para ficar tranquilo

A meditação é uma antiga técnica oriental. Através dela entramos em contato com o nosso eu, podemos repor nossas energias e estar em conexão com o divino. Meditar é um ato de amor próprio! O vídeo abaixo ajuda a induzir esse estado. Experimente!




Vídeo da Organização Brahma Kumaris

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tenho fases



















Lua Adversa
Cecília Miereles

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)

No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Mostra Mundial de Animação Mumia


Programação:
16/10/2010, quinta-feira

Cine Mais Cultura – Uma tela no meu bairro - 18h30 - Auditório do Sinpro
(Rua Jaime Gomes, 198 – Floresta – BH)

Mostra Nacional 3

Espetáculo - O Magico e a Domadora -

Rafael Jardim - 3’ - Salvador

7 Voltas

- Rogério Nunes - 25’ - São Paulo - 2009

João

- André Castelão - 3’ - Rio de Janeiro/RJ - 2010

O gato preto

- Karina Mendonça Alvarenga - 7’ - São Carlos - 2009

Os Hai-Kais do príncipe

- Mauricio Squarisi – 13’- Campinas - 2009

Total: 55’

Mostra Nacional 5

O Menino que plantava invernos

- Victor - Hugo Burges - 16’ - SP - 2008

Eu queria ser um monstro

- Marão - 10’ - RJ - 2009

Lelê

- Carlos Dowling & Shiko - 4’ - João Pessoa/PB - 2008

De ovos e guarda-chuva

- Alexandre Bersot - 8’ - Niterói/RJ - 2008

Reconhecimento

- Ítalo Cajueiro - 12’- Brasília - 2009

Nonato Azul e as borboletas

- Cleuberth Choi - 3’ - Santa Maria/Brasília - 2010

A Ilha

- Alê Camargo - 8’ 47’’ - Brasília - 2009.

Total: 61’

Acompanhe as programações: www.sinprominas.org.br

domingo, 5 de setembro de 2010

Reflexão




Só, na luz escura do tempo,
vou me ruindo a cada instante.
Busco encontrar pontos perdidos,
em um horizonte de mutantes paixões.
Vejo o raro e o obscuro,
em chão sem asas pra voar.
Sinto o belo e crivel,
escuto uma cegueira e um clarão.

A luz e o tempo infinitos ...

Raiz e semente

Marcela Palm, 28 anos, designer. Seu sonho de infância era falar português porque ela nasceu no Brasil, no Paraná, e mudou-se para Argentina aos dois anos de idade. Ela nunca se sentiu brasileira e tampouco argentina. Com dezoito anos, fez sua primeira viagem de avião para a ilha de Ibiza, na Espanha. Foi levada por amor, apaixonada por um artista plástico. Chegando lá foi recepcionada por um grande evento multicultural que durou três dias. Foram dias intensos de cultura e aprendizado que mudaram radicalmente sua vida. Vivendo há 10 anos em Ibiza, Marcela encontrou seu lugar no mundo. Ela se sente à vontade na ilha, livre no seu estilo de viver. “A atitude de respeito pelo outro, a boa convivência das pessoas e a energia da ilha conquistaram meu coração”, confessa.

Marcela é artista. Ela tem mania de reciclar. Não consegue fazer uma peça de acessório de moda ou de decoração sem usar pelo menos um material reutilizável. A mania tem a ver com seu respeito pela natureza. “Não estamos em uma época de extrair mais matéria-prima da terra, mas sim de reaproveitar o que está por aí, os restos da produção industrial”, diz. Suas criações levam a marca Flora-Ibiza. Sua filha nascida em Ilhabela, São Paulo, se chama Selva Futura. Os nomes são sua forma de homenagear o verde.

Marcela nunca conheceu o pai que é de Minas Gerais e trabalhava num circo no Paraná, quando conheceu sua mãe, Beatriz Palmisiano, uma jovem coreógrafa que veio para o Brasil fugindo do golpe militar argentino de 1976. Marcela nasceu em Ponta Grossa, no circo Consul Argentino, filha da bailarina principal e de Geraldo Chrispim, artista de circo.

Hoje, ela ainda procura por seu pai no Brasil. “Quero conhecer minha origem, a outra metade que está faltando”, conta. Marcela tem uma herança forte, também é de circo. Ela apresenta um número de dança com fogo utilizando-se de técnicas orientais. E já teve oportunidade de mostrar sua arte na Alemanha, Suiça, Áustria e na Espanha, onde também fez participações em filmes e na TV, deu entrevistas e saiu nos jornais. Marcela se define como uma pessoa humilde. “Sou uma filha do mundo e busco muita paz”.

Facebook: Marcela Palm
Blog da Marcela: http://www.floraibiza.blogspot.com/
E-mail: purpurinaibz@yahoo.es (quem tiver notícias do pai da Marcela, entre em contato)
Purpurama (skype)

O que há de mais novo na arte da animação

De 8 a 30 de setembro, Belo Horizonte e Betim recebem a 8ª Mostra Udigrudi Mundial de Animação (Mumia). O festival tem como finalidade divulgar a produção audiovisual de animação de caráter cultural e contribuir para o desenvolvimento videográfico quanto a sua linguagem, formato específico e forma de produção. Serão exibidos curta-metragens regionais, nacionais e internacionais de diversas vertentes da arte da animação, todos com entrada gratuita. O evento é promovido pela Leite Filmes, em parceria com o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Centro de Referência Audiovisual (Crav).

Programação completa: http://www.sinprominas.org.br/

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Imagens e Vozes de Esperança - IVE


Judy Rodgers - Primeira diretora mundial do projeto Imagens e Vozes de Esperança, diretora executiva do Business as an Agent of World Benefit - BAWB e consultora de mídia e comunicações. Foi produtora de vários programas para rádio e TV nos Estados Unidos onde recebeu prêmios de grande prestígio pelo seu trabalho.


"Tenho pensado sobre o chamado que atendemos quando decidimos nos dedicar a esse trabalho – fazer arte, transmitir notícias, encenar peças teatrais, produzir filmes e programas de televisão, fazer música etc. Eu costumava rir com meus amigos e dizer “Sou tão feliz por não estar praticando medicina. Ninguém morre se cometo um erro”. Porém nesses últimos anos, com os diálogos do Imagens e Vozes de Esperança, estou começando a questionar isso. Talvez o nosso seja um negócio de vida ou morte – embora uma vida e morte em uma dimensão diferente.

Ao pensar sobre o trabalho que fazemos e o impacto que criamos, lembrei-me de algumas das mais poderosas mensagens de nossos tempos – a foto de Nelson Mandela e F. W. de Klerk apertando as mãos num estádio de futebol, as imagens da Terra vistas do espaço, como uma bola azul girando lentamente num mar de escuridão e os discursos do dramaturgo e presidente tchecoslovaco Vaclav Havel sobre a coragem e a visão. Penso que o nosso pode ser um negócio de vida ou morte, por um lado acendendo a esperança e por outro lado apagando-a.

Alguns jornalistas insistem: “Apenas informamos o que acontece no mundo. Não somos nós que fazemos essas imagens ou essas histórias. Apenas comparecemos com nossa câmera ou processador de textos e as captamos. São os outros que praticam a ação; tudo que fazemos é contar o que aconteceu – difundindo a notícia, passando adiante a história para que os outros também a conheçam”. Somos apenas os olhos e os ouvidos das sociedades que representamos.

Assista ao vídeo de apresentação do projeto:



Em um dia qualquer, em qualquer lugar do mundo, há centenas e milhares de eventos acontecendo, de histórias se desdobrando. De tudo o que acontece temos de escolher o que vale a pena contar e é aí que nos distinguimos uns dos outros: na escolha que fazemos e como transmitimos as histórias. Há um mistério nesse processo. Dois fotógrafos podem estar num mesmo lugar, ainda assim vão ver e captar duas imagens diferentes. Centenas de jornalistas podem estar no mesmo evento. Eles vão sair com centenas de versões do que aconteceu. Conforme é a nossa visão, tal qual é o nosso mundo. Não podemos escrever sobre algo que não podemos ver.

Isso nos leva ao assunto que poderíamos chamar de nossa mídia interior e a qualidade da mente que distingue a grandeza. Dentro de cada um de nós há uma corrente fluindo o tempo todo, borbulhando – às vezes mais alto, às vezes mais suave – mas sempre correndo. É um comentário que corre sobre nossas vidas e o mundo do qual fazemos parte. Para alguns é uma corrente de lamentações – caminhos não percorridos, oportunidades perdidas, medo – futuros ameaçadores levando a lugares estranhos. Para outros é uma corrente de possibilidades – portas abertas, caminhos conduzindo a novos começos, doces lembranças daqueles que nos amaram e nos consideraram importantes em suas vidas. As mentes povoadas com essas diferentes qualidades de correntes não podem ter o mesmo tipo de visão e não podem criar a mesma qualidade de história ou imagem. Um tipo de visão nos abate. O outro nos fortalece.

As sociedades se voltam para os seus artistas e para a mídia quando precisam encontrar um sentido naquilo que está acontecendo ao seu redor: elas querem saber qual é a coisa mais importante e em que deveriam prestar atenção. Elas querem saber como interpretar o que aconteceu e talvez, mais importante de tudo, o que elas podem fazer.

Quando dois aviões atacaram o World Trade Center em 11 de setembro de 2001, os cidadãos da cidade de Nova York começaram a formar filas nos centros da Cruz Vermelha e nos hospitais de toda a cidade. Conforme as horas passavam, as filas cresciam. Não havia ninguém para coletar o sangue, nada onde pudessem armazená-lo e ninguém para receber o seu sangue. Mas elas continuaram na fila durante horas porque elas queriam ajudar e não conseguiam pensar em nada mais que pudessem fazer. Isto é uma das coisas mais maravilhosas a respeito dos humanos – queremos ser úteis. E isso é igualmente verdadeiro quanto a nós do jornalismo, da mídia e das artes.

Estamos num momento da história em que a humanidade necessita de um sentido sobre o que é melhor para o mundo, que tipo de futuro pode haver diante de nós e o que devemos fazer juntos para criar esse tipo de futuro. Podemos fazer muito para esclarecer isso. Mas em primeiro lugar devemos limpar as correntes de pensamento que correm em nossas mentes. Não podemos fazer uma luz brilhar nos acontecimentos atuais ou nas possibilidades futuras se não houver luz em nossas próprias mentes. Não podemos ver e ampliar os milhares de pequenos atos de gentileza e heroísmo se não tivermos bondade em nossos corações."

*Judy Rodgers

Imagens e Vozes de Esperança é uma convocação para um compromisso de trabalho vivificante, criando imagens e histórias de possibilidades e esperança. Não se trata de superficialidades – fingir que as coisas ruins não acontecem. É sobre cultivar os espíritos que têm a qualidade de compaixão e generosidade, e a visão que pode divisar o que há de melhor no mundo – mesmo em situações difíceis.
















Grupo IVE em Minas Gerais
https://www.facebook.com/ivebrasil



terça-feira, 24 de agosto de 2010

Coisas legais para se fazer em Minas Gerais 3

61. Vivenciar o dia a dia de uma fazenda centenária
62. Aplaudir o Grupo de Bonecos Giramundo
63. Aprender sobre a história de Minas Gerais no Museu da Inconfidência em Ouro Preto
64. Comprar produtos de teares em Resende Costa
65. Contemplar a Gruta do Salitre, Diamantina
66. Envolver-se na festa do Rosário na comunidade dos Arturos em Contagem
67. Beber café em xícara esmaltada acompanhado de quitandas
68. Sentar em uma venda e ver a vida passar
69. Comprar artesanatos em Tiradentes
70. Observar um leilão de gado na Expozebu de Uberaba
71. Divertir-se em uma feira de agropecuária
72. Andar a cavalo apreciando as paisagens da Serra da Mantiqueira
73. Degustar a culinária típica da Festa Nacional do Milho em Patos de Minas
74. Realizar uma visita interativa no Museu Artes e Ofícios em Belo Horizonte

75. Saborear o rocambole de Lagoa Dourada
76. Fazer uma excursão pelo Circuito das Águas
77. Conhecer o monumento “Menino da Porteira” em Ouro Fino
78. Caminhadas pelo Vale do Matutu em Aiuruoc
79. Viajar para a região do Rio Doce pela ferrovia Vitória Minas

80. Contagiar-se pela beleza dos shows pirotécnicos durante Festa do Foguete em Santo Antônio do Monte
81. Participar de uma colheita de café no sul de Minas
82. Ter uma aula de educação ambiental na Estação Ambiental de Peti da Cemig.
83. Passar um final de semana em Araxá
84. Cair na folia da micareta Sanatório Geral em Ubá
85 - Se deslumbrar com a paisagem da Serra do Caraça

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Coisas legais para se fazer em Minas Gerais 2

31. Passar um final de semana romântico em Monte Verde
32. Tomar um banho de Cachoeira no Parque Estadual do Ibitipoca
33. Experimentar o doce de leite da Universidade Federal de Viçosa
34. Observar o Mono Carvoeiro (Muriqui) na Reserva do Patrimônio
Particular Natural Feliciano Miguel Abdala em Caratinga
35. Comer um fígado acebolado no Mercado Central em Belo Horizonte
36. Fazer compras de lingerie em Juruaia
37. Relaxar no Parque das Águas de São Lourenço
38. Praticar turismo solidário em Capivari, Serro ou em Alecrim, São
Gonçalo do Rio Preto
39. Caminhar com muita calma pelas ladeiras de Ouro Preto
40. Brincar o carnaval em Diamantina
41. Passar uma manhã na gruta de Maquiné
42. Rezar, cantar e dançar na Festa do Rosário em Dores do Indaiá
43. Nadar na Represa de Furnas

44. Almoçar frango com quiabo e angu na beira de fogão à lenha
45. Observar as estrelas no Observatório Nacional de Astrofísica no
Pico dos Dias, Brazópolis.
46. Ficar de queixo caído frente ao altar mor da Igreja de Santo
Antônio, Tiradentes
47. Divertir-se na viagem de Maria Fumaça entre Tiradentes e São João del-Rei

48. Praticar rafting e outros esportes de aventura nas corredeiras do
rio Gavião em Bonito de Minas
49. Isolar-se do mundo no Mosteiro de Macaúbas, Santa Luzia
50. Assistir um concerto no Órgão Arp Schnitger na Catedral da Sé de Mariana
51. Acordar com um galo cantando em um hotel fazenda
52. Participar da procissão Encontro do Senhor Passos em Ouro Preto
53. Visitar um alambique em Itambé do Mato Dentro
54. Assistir uma peça do Grupo Galpão em uma praça

55. Rezar na Igreja de São Francisco de Assis na Pampulha, Belo Horizonte
56. Adquirir calçados em Nova Serrana
57. Refletir sobre a vida no Museu da Loucura, Barbacena
58. Sentir o frio gostoso de Maria da Fé
59. Torcer por uma candidata no “Miss Gay” de Juiz de Fora
60. Admirar um belo horizonte na praça do Papa em Belo Horizonte

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Coisas legais para fazer em Minas Gerais

1. Assistir um espetáculo do Grupo Corpo no Palácio das Artes
2. Ficar horas admirando o forro da Igreja S. Francisco de Assis em Ouro Preto
3. Chegar ao topo do Pico da Bandeira
4. Dormir no Caraça e ver o lobo guará
5. Assistir um jogo do Cruzeiro e Atlético no Mineirão
6. Comer pé de moleque em Piranguinho
7. Surpreender-se no Inhotim

8. Tirar uma foto com a estátua do Juquinha na Serra do Cipó
9. Experimentar as guloseimas da Festa Nacional do Pequi em Montes Claros
10. Pescar um Surubim na Represa de Três Marias
11. Comer pastel de angu em Conceição do Mato Dentro ou Itabirito
12. Beber água na Fonte dos Amores em Poços de Caldas

13. Participar da Vesperata em Diamantina
14. Conseguir uma autorização do IBAMA para visitar o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu
15. Beber uma “Anísio Santiago” em Salinas
17. Participar da Comida di Buteco em Belo Horizonte
18. Alugar um pé de jabuticaba em Sabará

19. Fotografar os profetas em pedra sabão no Santuário de Bom Jesus de Matozinhos na cidade de Congonhas
20. Fazer compras em Divinópolis
21. Emocionar-se na nascente do rio São Francisco no Parque Nacional da Serra da Canastra
22. Comer queijo no Serro
23. Visitar uma mina de água marinha em Governador Valadares
24. Fazer um vôo de parapente na Serra da Moeda, Brumadinho

26. Navegar no vapor Benjamim Guimarães pelo rio São Francisco
27. Comprar artesanato em Bichinhos (Vitoriano Veloso), Prados
28. Fazer a pé pelo menos um trecho da Estrada Real
29. Participar da Caminhada Roseana em Cordisburgo
30. Seguir as placas Caminho do Museu de Território Caminhos Drummondianos em Itabira

domingo, 1 de agosto de 2010

Sorte de Hoje - Siga sua intuição !!!


: ) Use cada passo como base!
Viver é caminhar por uma estrada sem fim, sem muita lógica e razão, é guiar-se pela emoção! É  um sentimento maior que, às vezes, nos escapa, que não tem nome direito, mas faz viver, ter sentido, ter direção... para um lugar onde se acolhe e se extasia! Cada passo que dou, com uma base de amor, transforma e amplia minha consciência!



quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sorte de Hoje - Seja leal consigo!!!


"É dito que a mente pode ser sua melhor amiga ou pior inimiga. A cada segundo você tem a chance de escolher a companhia. Pensamentos que oxigenam seu estado de espírito ou pensamentos que provocam dor. Lealdade é retornar para casa de novo. Sempre voltar para si próprio com amor e paciência. Quando você sabe como ser leal a si mesmo, você é capaz de ajudar outros da mesma forma incondicional".

Sessões de cinema no Sinpro Minas


O Cineclube Joaquim Pedro de Andrade e o Cine Mais Cultura exibem durante o mês de agosto filmes de Pedro Almodóvar e curtas-metragens de diretores mineiros. O Projeto cineclubista é uma iniciativa do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas). A entrada é franca. Confira a programação completa no site: http://www.sinprominas.org.br/

Dia 5 de agosto, (quinta-feira), às 18h30
Local: Rua Jaime Gomes, 198 - Floresta -  Belo Horizonte
Tel: 3115-3000

Igreja Revolucionária dos Corações amargurados
Direção: Carlos Magno Rodrigues - MG - documentário/ficção - 15 minutos - 2006

Clara
Direção: Márcio Valadares - MG - ficção - 8 minutos - 2006

Era uma vez
Direção: Gisele Werneck, Guilherme Reis e Byron O´neill - MG - 2007 - ficção - 10 minutos

Outono
Direção: Pablo Lobato - MG - 2007 - ficção - 21 minutos

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Promoção Spa Aviv e Blog Borboleta no Cabelo
















Quer ganhar uma massagem relaxante ou um spa dos pés e das mãos?

O Spa Aviv vai oferecer todo mês este brinde para quem acompanha o blog. Para participar da promoção, basta postar um comentário com seu nome e e-mail ou enviar sua mensagem para blogborboletanocabelo@gmail.com. Serão dois sorteios por mês. Os resultados serão divulgados no blog. Acompanhe os posts e boa sorte!